2024 é ano bissexto. Foi adicionado um dia extra, 29 de fevereiro, ao calendário gregoriano para ajustar a volta da Terra em torno do sol que ultrapassa os 365 dias. Portanto, ganhamos mais um dia. Ou mais um tempo!
E podemos fazer uma reflexão mais profunda sobre o que significa ganhar mais prazo em nossas vidas. É mais fácil medir o tempo do ponto de vista da encarnação pensando nas mais diferentes escolhas que podemos fazer.
E do ponto de vista espiritual? Empregamos bem o tempo para fazer boas escolhas, agir bem para ter um desencarne feliz ou continuamos ignorando que somos imortais e há responsabilidade no além-morte?
Cabe nos questionar se usamos o tempo de forma verdadeiramente inteligente! Aprendemos com os grandes iniciadores e mestres que entregaram conhecimentos sobre as leis regentes fundamentais, que usar o tempo e o espaço é de muita responsabilidade!
Cada um, ao longo das vidas, age e se responsabiliza!
Ensinaram que pelo emprego do livre-arbítrio, cada um age e se responsabiliza. Nessa direção, para trazer sentido à existência, todas as 12 grandes bíblias escalonadas ao longo das eras trouxeram informes essenciais sobre a Origem Divina do espírito, o Processo Evolutivo a ser realizado e a Sagrada Finalidade a ser atingida. Quem não toma ciência disso, trilha caminhos errados, que levam a distrações e muita perda de tempo!
A Sabedoria Hinduísta, que data de 3.000 antes de Cristo (a.C.) ensina que “Procurar Deus fora é o melhor modo de perder tempo e oportunidade de realizar a União Divina”.
Tão sério é empregar bem o tempo que na Lei de Deus transmitida por Moisés, há 1500 a.C, encontramos no quarto mandamento a seguinte sentença: “Terás um dia na semana para descanso e recolhimento”. Esse mandamento destaca a importância de dedicar um tempo livre proposital para refletir sobre como estamos usando o tempo e aplicando esforços para expor as virtudes da alma!
O caminho da autodivinização está expresso na Lei de Deus!
Lembramos que a Lei de Deus é o reflexo intelectual da Lei de Equilíbrio Cósmico. É íntima a cada espírito! Um trecho do livro Mensageiro de Kassapa, de Osvaldo Polidoro, diz que para “executar o primeiro mandamento, ou amar a Deus em Espírito e Verdade, cumpre que o Espírito se tenha elevado à condição de Espírito e Verdade; isto é, cumpre que tenha feito toda a escalada biológica. Os demais nove mandamentos são o caminho, a trilha a seguir, pois quem não ama ao próximo não pode dizer que ama a Deus”.
Portanto, há um caminho de progresso espiritual, ou de autodivinização, expresso na Lei que se vivido fará com que o espírito empregue todas as oportunidades para crescer e fazer o bem a si e ao próximo. Nesse sentido, reforçamos as palavras de Crisna no Bhagavad Gita: “Finalmente, banindo de si o egoísmo, a resistência, o orgulho, o desejo, o rancor e o senso de posse, alcançará o espírito aquela paz que o capacitará a unificar-se com Deus.”
De maneira contrária, se transgredimos os Dez Mandamentos no nosso comportamento em sociedade, somos obrigados aos reequilibro por meio de purgações ou encarnações cruciantes. Dessa forma não aproveitamos bem o tempo em condições felizes e com fartos acúmulos de valores positivos.
Desabrochar o Deus interno com menos tempo e sofrimento!
Pelas vidas sucessivas, “com o tempo e a experiência que a evolução faz acumular todos aprenderão o que é o AMOR, e deixarão de praticar aquilo que nasce do desamor”, ensina Osvaldo Polidoro. E o autor ainda pergunta:: “o que tens feito, filho de Deus? Procedes como senhor ou como escravo de mundos, formas e transições? Ou sabes controlar tudo muito bem, valorizando e extraindo valores de todas as dádivas do Senhor Pai?”
Nessa longa trajetória evolutiva, torna-se fundamental saber aplicar bem o tempo. Uma velha sentença iniciática ensina: “O bom discípulo espera produzindo o bem”. E Jesus completa: “Na vossa paciência edificareis as vossas almas”.
Sem divinos comportamentos, Polidoro lembra que “ninguém desabrochará o Deus interno, em menos tempo e com menos sofrimento.”
Saiba mais no livro Bhagavad Gita, na parte III do livro O Mensageiro de Kassapa e nos capítulos “Sabes responder” e “Síntese da Sabedoria Hinduísta”, do Evangelho Eterno, obras de autoria de Osvaldo Polidoro.
Leia mais aqui: https://conhecerparatransformar.com.br/conhecer-para-transformar/para-onde-vamos-apos-a-morte/
