Respeito não tem cor: tem consciência

Como enxergamos as formidáveis diferenças que há no nosso mundo?
Admiramos a profusão de cores, seres, raças, formatos, texturas agradecendo a Deus as oportunidades de autotransformação que a convivência com a diversidade nos proporciona?
Ou enxergamos as diferenças apenas como motivo para separação provocada pelos nossos orgulhos e vaidades?

É lamentável estabelecer, em novembro, o Dia da Consciência Negra para lembrarmos que todos somos irmãos. Chegou a hora de pensarmos e agirmos em termos de “Consciência Cósmica, ou
Consciência Unitária. Isto é, que de uma Unidade Fundamental, chamada Deus, tudo deriva, tudo nela tem sustentação é nele tudo alcança a Sagrada Finalidade”, como ensina Osvaldo Polidoro.

Devemos olhar o outro com o coração de quem o reconhece como uma partícula divina, em sua luta íntima de evolução, e cujo destino é glorioso e será partilhado por todos sem distinção!

Lembrar que o sorriso que brilha vem do coração e não da cor da pele; que todas as lágrimas tem a mesma composição química e que os ferimentos brotam da mesma seiva vermelha que alimenta o sangue de todos os seres humanos! As diferenças nascem do nosso olhar desagregador que ainda não entendeu que “somos todos fraternos por princípio genético, porque Deus é um só e a ninguém fez especial”, como diz Osvaldo Polidoro no Grande Livro de orações.

Se a questão é aprofundarmos a mensagem do Cristo Jesus: “Amaivos uns aos outros”, não chegaremos a isso sem entendermos que apenas a “Consciência da Unidade Divina entre os seres há de ser a força propulsora de todos os atos de fraternidade, como sejam: a tolerância, o perdão, a resignação, e o espírito de renúncia e abnegação”, virtudes indispensáveis para a convivência
harmônica entre os seres, como mencionado no livro Às Margens do Mar Morto.

É prudente lembrarmos de uma advertência citada no Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, de Osvaldo Polidoro, sobre a desilusão racial que pode nos atingir ao desencarnarmos: “Ninguém
é melhor do que ninguém, pelo fato de ter nascido cá ou lá, aquém ou além fronteiras… Caracteres exteriores, aparências, poses e outros ingredientes temporais, passageiros, vemo-los, aqui,
fartamente se derreterem, deixando seus portadores em grandes apuros e remorsos”. De acordo com Polidoro, todos estamos em igualdade de condições em face de três realidades fundamentais:

Origem, Processo Evolutivo e Sagrada Finalidade. Jesus, o Cristo, foi apresentado como vértice da evolução nesse planeta para ser igualado em obras, por todos, independentemente da cor, raça ou credo!

No dia em que que isso for realmente compreendido, serão derretidos os preconceitos e discriminações, e viveremos realmente com a consciência de “Um Deus, Uma Habitação, Uma Famíia. Isto é, o Princípio ou Deus, a Moradia Infinita e a Irmandade Total.”

 

Clique aqui e saiba mais no capítulo “Para evitar desilusões maiores”,
do livroEvangelho Eterno e Orações Prodigiosas e no
item 22 da Bíblia dos Espíritas, ambos de autoria de Osvaldo Polidoro.