Existe uma data no calendário para refletirmos profundamente sobre nossas vidas. Trata-se do Dia da Renovação Espiritual, celebrado em 28 de junho. Sem relação com qualquer religião ou filosofia, essa data tem a finalidade de estimular o exercício de um pensamento mais introspectivo para avaliar sobre o que é preciso mudar em nossas próprias vidas e no relacionamento com aqueles que estão ao nosso redor.
A renovação espiritual deve ser uma prática diária
Ao analisarmos a evolução do conhecimento espiritual no planeta, percebemos que há uma ideia central que se repete nas diversas culturas e povos. Diz respeito ao fato de os grandes mestres terem ensinado, reiteradamente, que somos seres essencialmente espirituais, com transitórias e necessárias passagens pelo mundo físico.
Ao reencarnarmos, não temos lembrança precisa daquilo que vivemos em outras vidas. Envolvidos em satisfazer as necessidades materiais, desconsideramos a nossa dimensão espiritual. Osvaldo Polidoro afirma que “acabamos nos escravizando a vícios e deixando dominar pelos afazeres e interesses materiais, ignorando os compromissos espirituais assumidos.”
Muitas vezes, conseguimos nos conectar com o lado espiritual da existência ao admirar um céu estrelado, contemplar uma árvore florida ou nos enternecer com o rostinho alegre de uma criança. Por meio dessas percepções, podemos reavaliar as escolhas que fizemos e as prioridades que temos dado em nossa vida.
No dia a dia, a meditação e a reflexão são caminhos excelentes para se renovar espiritualmente. São oportunidades para o autoconhecimento e equilíbrio interno. Com isso podemos diminuir sofrimentos emocionais e físicos, aliviar estresse, e nos direcionarmos em busca de relações mais harmoniosas com o próximo.
O sagrado objetivo da existência é desabrochar o Deus interno
Renovar é o ato de se modificar para melhor. Portanto, o que pode nos levar a uma atitude de renovação espiritual diária é a consciência de que todos, independentemente de credo, raça ou religião, sem exceção, são emanações divinas. Com esse entendimento, torna-se fundamental buscar desenvolver, por meio do processo evolutivo, as virtudes do Deus interior que somos.
Nesse sentido, Osvaldo Polidoro explica que “ninguém nasce na Terra, para viver por acaso ou a esmo; a encarnação significa sagrado compromisso perante as leis de Causa e Efeito, visando a libertação final, a glorificação pelo desabrochamento dos valores internos.”
Infelizmente nos esquecemos dos sagrados compromissos assumidos antes de reencarnar. Relegamos a planos secundários os deveres de ordem moral. Pelas vidas sucessivas, primordial saber usar o que é material para fins materiais, e dar atenção devida ao que é espiritual.
Dicas importantes para estabelecer uma conexão espiritual
- Praticar diariamente a meditação. O ideal é fazer cinco minutos de quietude e respiração atenta.
- Exercitar o perdão e a gratidão.
- Ler um trecho de um bom livro, preferencialmente que apresente conteúdo espiritual.
- Fazer, no mínimo, uma oração por dia, feita de coração.
- Praticar, o quanto possa, ações corretas e amorosas, nunca prejudicando o próximo. Buscar ajudar sempre que puder!
- Participar de orações em conjunto, uma vez por semana, em que se respeite os Dez Mandamentos e tenha a prática mediúnica em linha com a Moral da Lei de Deus, sem cobranças materiais. Fundamental vibrar pelos necessitados e doentes em geral.
A dedicação constante de buscar viver os exemplos dos grandes mestres, principalmente de Jesus, cujos ensinamentos, chamados de DOUTRINA DO CAMINHO, estão fundamentados na Moral Divina, no Amor Divino e na Revelação Divina nos garantirá, ao final da escalada evolutiva, a reintegração ao Princípio Sagrado ou Deus!
Em síntese, como destaca Polidoro, “se fosse possível mostrar a realidade do mundo espiritual aos encarnados, em pouco tempo faríamos a renovação do mundo, transformando a humanidade terrestre em alguma coisa digna de sua Divina Paternidade.”
Saiba mais nos livros Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, Textos Divinos IV, Nos Planos da Morte e A Volta de Jesus Cristo, de autoria de Osvaldo Polidoro.
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