A escola tem um lugar especial na vida de todos nós porque é por meio dela que desenvolvemos as nossas competências e habilidades cognitivas, sociais e emocionais. Aliás, a escola é o primeiro local de convivência social fora do ambiente familiar.
Cumprimentamos, no Dia da Escola, celebrado em 15 de março, a todos os profissionais, principalmente professores que têm contribuído para formar melhores cidadãos nesse país.
Lembramos que a escola como instituição de ensino é relativamente nova. Como a conhecemos hoje, surgiu na Idade Média, sob a orientação da Igreja e vinculada aos mosteiros para a formação de monges.
Hoje em dia, o formato tradicional das escolas está perdendo espaço para locais mais informais, buscando colocar o aluno como protagonista e o professor como mediador, estimulando maior interatividade e troca de experiências.
Para além da esfera das instituições de ensino, no entanto, é importante enxergar a educação como um processo fundamental para a constituição da cidadania do indivíduo, de forma responsável e solidária.
A grande escola do espírito: a eternidade
Osvaldo Polidoro explica, em suas obras, que o “plano carnal é o ambiente escolar, é a forja, é o lugar onde maiores e menores se encontram, para que uns possam ensinar e outros aprender, para que todos ganhem no rumo da integração divinizadora”. E complementa dizendo que “as escolas humanas servem para começar, mas a Escola Divina é a única que se faz necessária, para colimar o Reino do Céu Interior.”
Em cada encarnação, o espírito se defronta com necessidades e desafios que constituem oportunidades de aprendizado. Quem tem conhecimento sobre as leis espirituais, deve prezar a encarnação como um sagrado banco escolar.
O aprendizado para o espírito é contínuo!
Por meio das sucessivas vidas, o espírito aprende a valorizar o Criador, a Criação, as Virtudes e as Leis Regentes. Diz Polidoro que “é importante não esquecer esta realidade, porque ninguém atinge o Grau Crístico sem passar pela prova dos mundos e das formas”.
Portanto, lembramos que o aprendizado para o espírito é contínuo, não finda com a morte! Em praticamente em todos os sete céus espirituais que circundam a Terra, constituído de milhares de planos, há escolas adequadas para cada perfil e necessidade.
No livro “A Vida nos mundos invisíveis” há descrições das escolas e do processo ensino-aprendizagem que ocorre nos planos espirituais: “Encontramos muitos espíritos ocupados em seus estudos nesta escola, e plenamente satisfeitos consigo mesmos. Adquirir conhecimento por aqui não é tedioso, porque a memória funciona perfeitamente”. Diz ainda o autor Anthony Borgia que “a escola estava bastante e confortavelmente instalada; não havia, claro, nem insinuação de regulamentos. Cada estudante seguia seus cursos independentemente dos demais.”
Revelação: lei divina para educar o espírito
Reforça Osvaldo Polidoro que “o Divino Exemplo de Jesus, o Cristo Planetário, serve de escola” para toda a humanidade. Isso porque o Cristo deu exemplo de vida baseado na vivência dos Dez Mandamentos e na prática mediúnica. Nesse sentido, deixou um legado de emancipação espiritual ao indicar um caminho seguro de autoaprendizado e autorrealização íntima fundamentado na Lei de Deus.
Ao generalizar a Revelação, que é praticada por meio dos dons mediúnicos, Polidoro diz que “Jesus a entregou a toda a carne, para servir de escola, de ilustração e de instrumento consolador!”
Por fim, o autor destaca no livro “O Pentecostes” sobre a importância de o espírito crescer em conhecimentos fundamentais não importando o formato por onde tenham vindo esses ensinos. Polidoro lembra da relevância de cultivar a bondade, mas sem perder de vista toda e qualquer oportunidade de aprendizado: “a simplicidade ignorante confere Paz, mas não torna o espírito forte. Um espírito bom, mas ignorante, pode ser de paz, mas não pode ser forte. Aliando à paz o conhecimento, então teremos o espírito forte, aumentado em valores íntimos.”
Saiba mais no livro O Pentecostes, e nos “Capítulos Condensados” do Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas; Lei, Graça e Verdade; Bezerra de Menezes e Narrativa Iniciática, todos de autoria de Osvaldo Polidoro e no livro A Vida nos Mundos Invisíveis, de Anthony Borgia.
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