Nosso planeta soma 8 bilhões de habitantes. Todos são filhos de uma mãe. E há mães para todos os gostos. De superprotetores até as liberais demais. Ou então mães supercarinhosas ou bem autoritárias! Ser mãe não deixa de ser um grande aprendizado e também uma grande benção!
A celebração da figura materna remonta à Grécia e à Roma antiga, quando se dedicava um dia especial à celebração das divindades maternas, como à Deusa Reia, mãe dos Deuses, ou à Deusa Cibele, em Roma.
No século XX, Anna Jarvis e outras ativistas iniciam protestos, nos Estados Unidos, para que se fixasse uma data para celebração do Dia das Mães. Ela queria homenagear a memória de sua mãe Ann Jarvis, já falecida, que havia criado o Mothers Day Work Clubs, que reivindicava melhores condições de trabalho para as mulheres.
Aos poucos essa comemoração espalhou-se pelo mundo, sendo instituída no Brasil, em 1932, no governo de Getúlio Vargas.
Maternidade é uma função divina
Essa data nos dá oportunidade de refletir sobre função espiritual da maternidade. Não queremos aqui buscar os clichês sobre o papel materno. Por muito tempo a maternidade serviu para manter a mulher confinada a essa função, sem que lhe fosse permitido querer se emancipar como indivíduo, principalmente no campo profissional.
Porém, considerando que a reencarnação é um dos meios evolutivos do espírito, senão o principal, já se percebe a importância da função materna de se gestar o corpo pelo qual um espírito chega à encarnação. Tanto é assim que Osvaldo Polidoro coloca a importância da reencarnação como ferramenta evolutiva: “Reencarnar é lei, para desabrochar o DEUS INTERNO, A CENTELHA QUE DEVE VOLTAR À UNIDADE DIVINA, OU SER ESPÍRITO E VERDADE, COMO O PRINCÍPIO O É”.
Podemos dizer que a maternidade é lei a serviço dos designíos divinos, e que somente pode ser realizada por um espírito em corpo feminino.
Tratamos aqui de um espírito que irá reencarnar como mulher e não um espírito feminino, uma vez que aquele que hoje se encontra na experiência feminina na próxima encarnação pode vir a ocupar um corpo masculino.
Méritos espirituais em ser mãe
Sobre a função espiritual da maternidade Osvaldo Polidoro coloca que “há na maternidade um quê de imensamente imponente! Na maternidade, há sempre alguma coisa que enternece profundamente. Queremos dizer, pelo que sabemos, que os filhos de Deus podem desonrar seus direitos e suas oportunidades, suas regalias e suas funções, mas o mérito das leis fica de pé!” E acrescenta que é no “sagrado ministério da maternidade, que todas as mulheres participam das graças daquela que foi escolhida para a encarnação do Cristo Planetário”, ou seja, a Grande Mãe Maria, mãe de Jesus.
Ainda sobre a função materna de Maria, Osvaldo Polidoro coloca que depois do nascimento de Jesus, que nasceu por inseminação mediúnica, Maria foi mãe de quatro filhos pelos métodos tradicionais. Segundo ele, “é um absurdo pensar que a maternidade natural tire da mulher o que quer que seja de seus méritos espirituais”.
Família é a base da educação do espírito
O papel da mãe dentro da família também é destacado por Polidoro. De acordo com ele, família constitui a base da educação espiritual. O autor ressalta que o verdadeiro aprendizado sobre as leis espirituais deve acontecer a partir do colo materno, para que o espírito não se desvie do caminho da autodiviinização, evitando cometer erros que prejudicam o sentido moral da vida.
Independentemente de qualquer falha possível cometida por uma mãe, o filho ou filha sempre deve demonstrar gratidão a sua genitora, porque ela lhe deu o que ninguém mais poderia lhe dar: a vida! Ou seja, uma nova chance para aprender, crescer e evoluir!
Ouça aqui:
Oração à Maria: https://conhecerparatransformar.com.br/oracoes/#oracoes
Saiba mais nos livros Novo Testamento dos Espíritas; Textos Divinos IV e A Volta de Jesus Cristo, de Osvaldo Polidoro.
Leia mais:
Poema de homenagem às mães:
Trem Bala (Ana Vilela)
A gente já passou por tudo
Qual seria a graça da vida sem você aqui?
Pra ser o meu porto seguro
O presente que a vida me deu logo que eu nasci
Você me segurou no colo
Sorriu, entendeu realmente o que era amar
E eu desde o primeiro dia
Tão pequena já soube que em ti podia confiar
