João Batista apontou para Jesus, o Modelo Santo!

No dia 24 de junho o Brasil, de norte a sul, está em festa!  Celebra-se o nascimento de um dos maiores profetas da tradição cristã: João Batista. O aniversário do “Santo Festeiro” faz parte das tradicionais comemorações das festas juninas no país.

Diferentemente do modo como é retratado popularmente, João Batista era muito austero e seguia princípios morais de forma rígida. Justo, sincero e reto no comportamento, o grande profeta veio para marcar época.

Ele é a reencarnação do profeta Elias que tinha como missão apresentar ao mundo Jesus, que estava sendo esperado há 36 séculos, para a generalizar os contatos mediúnicos entre os dois planos da vida.

Numa das passagens do Evangelho de Mateus, Jesus apresenta o precursor como alguém muito maior do que um profeta: É realmente como vos digo: dos homens nascidos de um ventre materno, nenhum é maior do que João Batista”.

 

O nascimento de João Batista foi avisado pelo anjo Gabriel

Joao Batista nasceu em circunstâncias extraordinárias. Os seus pais, Zacarias e Isabel tinham idade avançada. Além disso, Isabel, prima mais velha de Maria, mãe de Jesus, era estéril. Todos eles eram profetas ou médiuns e pertenciam à Escola de Profetas de Israel, a Ordem dos Nazireus ou Ordem Essênia.

Por meio dos dons mediúnicos, Zacarias recebeu o aviso de um espírito chamado Gabriel, sobre o nascimento de um espírito para servir como precursor de Jesus, cujo nome seria João.

Por serem muito velhos, Zacarias não acreditou no anjo e ficou mudo até o nascimento de seu filho. Isabel, por sua vez, ficou radiante! O mesmo espírito anunciou a jovem Maria que seria mãe do Messias prometido. O Precursor e Jesus nasceram com seis meses de diferença.

 

O profeta anunciou o Cristo como generalizador da Revelação

Dessa forma, se cumpriu a profecia sobre a vinda de João Batista prevista pelo médium Isaías no Velho Testamento: “Eis a voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor”.

Elias devia vir na frente, anunciando a chegada do Cristo que seria o cumpridor da celeste promessa. As famílias de Maria e de Isabel praticavam a comunicação entre os dois planos da vida. Lembramos que a seita dos nazireus ou essênios tinha por fundamento a Revelação.

Ainda jovem, João Batista, foi mandado para um Cenáculo Essênio, nas margens do Lago Morto, nas fronteiras do Egito e Jesus para um outro templo, no Mar Morto.

João permaneceu na Escola de Profetas de Israel até concluir os sete graus iniciáticos fundamentais. Durante esse período, desabrochou completamente os seus dons mediúnicos. Aos 29 anos, recebeu a ordem do Plano Diretor Planetário para sair do templo e iniciar a sua missão, ou seja, começar apresentar Jesus como o generalizador do batismo de dons mediúnicos para toda a humanidade.

 

Batismo de água usado como artifício para anunciar a missão de Jesus

Tanto João como Jesus saíram dos respectivos cenáculos com setenta e dois discípulos, cada um. Com o triunfo da missão de Jesus, completada após o seu desencarne com a Revelação tornada de caráter público, os cenáculos essênios foram fechando as suas portas, terminando a sua função oculta.

Usando vestes simples de pele de animais, João Batista pregava de forma itinerante na Judeia. Muito forte e enérgico, ele utilizou o batismo de água como um simples formalismo, inventado pelos mestres essênios para atrair as pessoas e concitar à penitência. Dizia: “Eu, na verdade vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”.

Jesus encontrou João Batista nas margens do rio Jordão e lá foi batizado por ele, marcando o início da sua missão.

 

João Batista repetiu a importância fundamental da Lei de Deus

Muito íntegro, João Batista não aceitava promiscuidade! Ensinava que todos deveriam ter uma vida pautada rigorosamente pelos Dez Mandamentos. Nessa direção, Joao Batista acusou o rei Herodes de tomar, como amante, Herodíades, a esposa de seu irmão. O profeta condenou o casamento adúltero do rei e foi preso.

No aniversário do rei, Salomé, filha de Herodíades dançou para o monarca que fascinado prometeu dar a ela qualquer coisa que desejasse. A mãe orientou Salomé para pedir a cabeça de João Batista. Mesmo contrariado, o rei atendeu ao pedido da sobrinha e João foi decapitado.

Ao mostrar a cabeça de João Batista sobre uma bandeja, Salomé soltou um grito! Arrependida, tornou-se uma trabalhadora devotada da doutrina deixada por Jesus, atuando junto aos leprosos.

João Batista desencarnou um ano e meio antes de Jesus, e continuou trabalhando junto aos desencarnados e aos encarnados, seguidores dele e de Jesus. Nessa época, a adesão à doutrina do caminho crescia a cada dia.

Ressaltamos que João Batista representou a Lei de Deus e apontou para a importância da retidão de conduta e do nobre cultivo mediúnico. Ecoa em nossas mentes a exortação desse grande mestre e profeta: “Que os vossos atos, confessados em público, vos não envergonhem!”

 

Saiba mais nos livros Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, A Bíblia dos Espíritas e O Novo Testamento dos Espíritas, de Osvaldo Polidoro e no material de Yolanda Santoro que pode ser acessado pelo seguinte link: file:///C:/Users/tabel/Downloads/ProfetismoHistorico%20(2).pdf

 

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