O Dia de Ação de Graças é considerado o feriado mais importante no calendário americano. Conhecido com Thanksgiving, é comemorado no final de novembro e remonta a festa de gratidão
dos peregrinos ingleses pela fartura obtida nas colheitas de milho no século XVII.
Com o passar do tempo, tornou-se um evento de confraternização em que as famílias americanas de todo o mundo se reúnem para agradecer a Deus pelas conquistas alcançadas durante o ano. Essa
data também foi instituída no Brasil, mas é pouco lembrada.
Para o filósofo romano Cícero, “a gratidão não é apenas a maior das virtudes, mas a mãe de todas as outras”.
A data permite refletirmos sobre a importância de sermos gratos por tudo que recebemos na vida: desde as condições para subsistência como também, e principalmente, pelas oportunidades de
aprendizado e crescimento espiritual.
Agradecer é a forma mais elevada de oração!
Devemos cultivar o mais profundo sentimento de gratidão para com o Espírito-Pai ou Deus, que está na intimidade profunda de cada um, porque é a razão de ser de tudo o que existe. A gratidão deve ser demonstrada para com todos os irmãos de jornada evolutiva.
Devemos dar graças pela família, amigos, por nossos talentos e experiências. Todos somos necessitados uns dos outros. Essa é uma realidade a ser considerada na evolução de um espírito.
Vencer o mundo é muito importante, mas de um salto não é possível fazê-lo.
Para saber quem é o nosso próximo e como devemos tratá-lo, Jesus ensinou a Parábola do Bom Samaritano. Ao ser questionado por um doutor da lei sobre como ter a vida eterna, Jesus apontou a
vivência da Lei: amar a Deus e ao próximo como a si mesmo.
Para tornar isso mais claro Jesus instruiu por meio da parábola: um homem, a caminho de Jericó, é assaltado e espancado. Aproximam-se dele um sacerdote e um levita e, ao verem-no
machucado, passam ao largo. Mas um samaritano, passando em viagem, ao ver o homem caído, teve piedade e tratou das suas feridas. Levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. O homem
ferido ficou grato ao samaritano pela prova de verdadeira irmandade. Jesus disse ao perito da lei: “Vá e faça o mesmo”.
Durante a sua encarnação Jesus agradeceu aos apóstolos pelo fato de estarem juntos com Ele nas horas mais difíceis da sua encarnação. A edificação individual terá de ser realizada no seio
das coletividades, porque ninguém sozinho, se basta.