Envelhecimento saudável: foco no bem-estar do corpo e do espírito!

Uma bela velhice é, comumente, recompensa de uma bela vida”.
Pitágoras (570 a.C.- 496 a.C)

O Brasil envelhece a passos largos. O país conta hoje com 22 milhões de pessoas acima dos 65 anos, quase 11% do total de habitantes. Um crescimento de 57,4% frente a 2010, segundo dados do Censo Demográfico de 2022. Um recorde! Projeções apontam que em 2030 o número de idosos ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos.

Para refletir sobre os direitos das pessoas idosas, a Assembleia Geral das Nações Unidas elegeu 15 de junho como Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa.

Como nos prepararmos para lidar com a velhice?

Aprender a envelhecer melhor deveria ser a lição de casa de todo e qualquer cidadão. Afinal, todos seremos idosos um dia. Por mais que os sinais do envelhecimento nos surpreendam, o importante é seguir bem e enfrentar os desafios da idade e até eventuais limitações. Garantir o direito de, na lucidez, ter o respeito às escolhas feitas. Ao alcançarmos a senioridade, saber que algo em nós, de fato, mudou!

Temos ciência que viver e sobreviver não são sinônimos! Envelhecer bem é o resultado do acesso à direitos fundamentais como, moradia, saúde, educação, trabalho, alimentação, mobilidade e lazer. O corpo precisa ser bem cuidado.  E o espírito mais ainda!

O grande desafio da sociedade contemporânea é o preparo para encarar a finitude da vida. Afinal, qual o propósito da existência?

 

A morte não existe: é uma passagem para outro plano da existência!

Ao longo de milhares de anos, aprendemos com grandes mestres que o espírito que anima o corpo é imortal. Aliás, a lei da imortalidade foi ensinada por Jesus, no evangelho de João, quando disse: “na casa do Pai há muitas moradas.” Mas essas moradas não são iguais para todos que desencarnam. As faixas espirituais refletem a vibração do espírito, o seu modo de pensar, sentir e agir quando estava encarnado.

 

Portanto, cada encarnação representa um convite para novos aprendizados. Mesmo com o avançar da idade, até o último suspiro, há deveres evolutivos a serem cumpridos. A vida demanda necessidades que obrigam a inteligência a procurar soluções, provocando modificações maiores ou menores em nosso caráter.

 

Nesse contexto, encontramos na família o ambiente ideal para aprender sobre o sentido moral da existência.  Temos oportunidades de reencontros com espíritos afins e desafetos, reparar faltas, desenvolver habilidades,  ampliar a capacidade do intelecto e do coração. Todas as ações marcam as almas e os exemplos transcendem ao tempo!

Buscar a harmonia interior é fundamental

No decorrer da vida, o tempo é implacável e se impõe na vida do indivíduo. Importante saber agir e reagir com sabedoria. No evangelho de Mateus, Jesus ensinou: “E o que quereis que vos façam a vós os homens, isso mesmo fazei-o vós a eles”. Nesta afirmação temos um sentido da Justiça Universal. Osvaldo Polidoro explica que a Justiça Divina não vem de fora, mas sim de dentro, e cada um marca em si, BEM ou MAL, segundo as obras que praticar.”

 

No livro A Volta de Jesus Cristo, de Polidoro, há o relato de uma situação em que o mentor explica ao seu tutelado que existe uma Lei de Harmonia interior — cuja expressão exterior está representada na Lei de Deus –, que ensina de modo prático aos sábios e ignorantes com a mesma imparcialidade, lembrando a obrigação de movimentar a justiça a favor de nós mesmos.

Educar a consciência é fundamental para evitar cometer faltas contra si e contra o próximo. A Lei de Deus ensina: nunca fazer o mal e sempre fazer o bem!

 

A gratidão é uma das maiores virtudes do espírito

Sabemos que o equilíbrio espiritual se obtém pela vivência dos Dez Mandamentos e pela prática do Amor-renúncia exemplificado pelo Cristo. Importante procurar fazer todo o bem por meio de atos virtuosos e fraternos Lembrar de cuidar, com gratidão, daqueles que cuidaram de nós! Na fase da “melhor idade” é hora de retribuir todo amor recebido!

Saiba mais nos livros Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas e A Volta de Jesus Cristo, de Osvaldo Polidoro e na Bíblia judeu-cristã.

 

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