Crianças veem, crianças fazem: a importância de dar bom exemplo!

Do Haiti à Palestina, passando pelo Sudão, Afeganistão ou por Myanmar, chegamos em 2024 com um número, sem precedentes, de pessoas necessitando de ajuda. Em particular, as crianças. O Brasil, infelizmente, figura também entre os lugares mais violentos para os pequenos viverem.

Segundo dados do governo federal, no ano de 2023 foram registradas 228 mil violações dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil. Isso significa uma média de 624 registros de violência por dia ou 26 a cada hora. E o pior é que a maioria dessas agressões têm pais, padrastos, madrastas ou avós como suspeitos segundo dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.

Essa triste realidade serve para refletirmos, no Dia Mundial da Infância celebrado em 21 de março, como estamos tratando e protegendo os direitos dos pequenos cidadãos em nosso planeta.

Situações de bullying nas escolas, por exemplo, fomentam situações de ódio entre os colegas de sala, provocando dores físicas e psicológicas. Como agir nessas situações? Além de reforçar a autoestima da criança submetida a essa agressão e valorizar o diálogo, lembramos da necessidade de o exercício da cidadania começar dentro do próprio lar!

Verdadeira educação espiritual é determinante para as crianças

Sabemos que o período da infância, que vai até os doze anos incompletos, é determinante para definir as habilidades afetivas, sociais e cognitivas das crianças. É determinante também a criança receber da família conhecimentos espirituais fundamentais para que ela possa fazer boas escolhas na encarnação e se tornar, no futuro, um adulto digno e decente!

Nessa direção, lembramos da advertência de Osvaldo Polidoro ao salientar o fundamental papel da família na formação das crianças: “Quem, como adulto, pai, mãe, irmão, mestre, ou preceptor de qualquer nível, não dá dignos frutos pelo exemplo, como pode ensinar a criança?

Ele ressalta que para se pensar na educação de uma criança é importante que o adulto se eduque primeiro no entendimento e vivência das leis divinas, principalmente dos Dez Mandamentos. Por ser o sentido moral da vida, a Lei faz o espírito ter três obrigações fundamentais: para com o Princípio Sagrado, para com o próximo e para consigo mesmo.

Jesus destacou a importância das boas obras 

E para que os pais possam saber viver, na prática, a Lei de Deus e deixar o melhor exemplo para os seus filhos é que Jesus veio ao mundo para deixar um comportamento exemplar que evita crimes e imoralidades entre irmãos de jornada evolutiva. O Cristo viveu integralmente cada um dos mandamentos em sociedade e sentenciou para a eternidade: “Como forem vossas obras, assim mesmo recebereis”.

Segundo Polidoro, por causa da corrupção doutrinária que ocorreu no século IV, a Lei de Deus e o comportamento exemplar de Jesus ainda “não podem comandar o espetáculo educativo de modo geral e amplo, isto é, primeiro educando os adultos, que dão os piores exemplos, aquilo que as crianças mais costumam observar”.

 

A verdadeira educação começa e termina na Moral e no Amor Divino!

Ou seja, sem uma verdadeira educação espiritual, as crianças crescem ignorando leis divinas cósmicas. Não aprendem que são imortais, responsáveis, reencarnáveis, que trazem no íntimo um Deus a ser desabrochado, como Jesus reafirmou várias vezes: “vós sois deuses! Não aprendem desde a mais tenra idade que ferir a Lei de Deus é ferir-se pois todo o mal praticado contra um outro irmão deverá ser reequilibrado nessa ou nas próximas vidas.

 

Polidoro destaca ainda que todo educador ou adulto responsável deve começar a dizer a si mesmo e aos outros que a verdadeira Educação começa e termina na Moral e no Amor Divino”.

Na Moral Divina, de acordo com ele, porque “o homem, sem Moral, torna-se o pior dos animais, aquele que pode pôr a inteligência a serviço do Mal”. E viver o Amor Divino, “exemplificado por Jesus, porque o espírito, nos seus primórdios evolutivos, como neste Planeta e nesta Humanidade, sem Renúncia nada consegue.”

Assim, se o adulto viver a Lei, a criança irá imitá-lo. Se o adulto praticar o exemplo de amor, justiça e renúncia de Jesus a criança irá imitá-lo. Não existirão mais crimes, imoralidades e violências contra os pequenos. Os seus direitos fundamentais estarão garantidos. O planeta estará repleto de bons exemplos, resultando numa sociedade pacífica, fraterna e feliz! E isso acontecerá, porque a humanidade ruma para uma fase evolutiva, batizada “um novo Céu, uma nova Terra”. Os adultos de hoje que se comportam como crianças, deverão se tornar, de fato,  adultos na nova era!

Saiba mais nos capítulos Como educar as crianças, no livro Textos Divinos III, Educação da criança ou do espírito, Textos Divinos II, Para crianças entre dez e catorze anos, no livro Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, de Osvaldo Polidoro.

 

Leia mais: Oração pela criança:

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