A missão de Jesus foi fundar uma religião?

Dois mil anos após a vinda de Jesus, o planeta está dividido entre  40 e 60 mil religiões, segundo estimativas do Instituto para o Estudo da Religião Americana. O cristianismo é a maior de todas elas, com cerca de 2,4 bilhões de fiéis. Isso corresponde a um quarto da população do planeta, de acordo com dados do instituto de
pesquisa americano Pew Research Center.

A religião cristã, daqueles que professam a fé no Cristo, divide-se em cinco segmentos: católica, ortodoxa, protestante, anglicana e pentecostal. Cada uma dessas vertentes subdivide-se em outras tantas denominações que totalizam mais de 300 igrejas cristãs. Como se não bastasse tantas divisões, presenciamos ao longo da
história, guerras religiosas com milhares de mortes praticadas em nome da fé em Jesus! Triste realidade dessa nossa humanidade!

A palavra religião vem do latim religare que significa “tornar a ligar”. As religiões criadas após a vinda de Jesus verdadeiramente “ligam” o homem à Deus? Pregam aquilo que, de fato, Jesus veio ensinar? E o Cristo, afinal, veio fundar alguma religião?

A Terra ainda é um mundo embrionário em evolução! Osvaldo Polidoro explica, em suas obras, que ao longo das eras as Grandes Revelações foram reduzidas a dogmas, formalismos e idolatrias! O mesmo aconteceu com o extrato doutrinário deixado por Jesus. No livro Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, Polidoro ensina qual a real significação da missão de Jesus nesse planeta!

O autor salienta que Jesus nunca teve religião e nem veio fundar uma nova seita. Nunca chamou Sua a Doutrina e sim afirmou sempre que era de Deus! Veio também marcar tempo e acontecimentos excepcionais na história dessa humanidade. Como espírito cristificado, foi designado pelos Altos Comandos Espirituais,
a constituir Modelo de Comportamento. Ele viveu a Lei de Deus que carecia de Exemplo Vivo!

A Lei concita à Moral, ao Amor, à Revelação, ao Saber e à Virtude. Dessa forma, Jesus convida ao comportamento decente e correto em sociedade. Não veio salvar ninguém, mas sim indicar uma doutrina prática, emancipadora, que quando vivida possibilita a cada um desabrochar as virtudes divinas que traz dentro de si, e
marchar célere, no rumo da própria cristificação! Por isso ele dizia: “Eu sou o caminho a Verdade e a Vida.”

Na mesma obra, Polidoro destaca que “o caminho não anda por ninguém, serve para conduzir! A verdade para libertar, deve ser praticada! A vida para ser honrada e merecida precisa estar em linha com os 10 Mandamentos da Lei de Deus”. Se Jesus se subordinou à Lei, quem no planeta pode evoluir fora ou contra os Mandamentos da Lei?

Jesus era um médium completo e realizou maravilhosos fenômenos mediúnicos de maneira ostensiva, gratuita e honesta! Teve toda a sua vida marcada pelo relacionamento intenso com o mundo espiritual e deu vários exemplos sobre como cultivar os dons mediúnicos dentro da moral dos Dez Mandamentos.

Ao desencarnar, o Cristo apareceu aos apóstolos, no Dia de Pentecoste para tornar a Revelação, o contato interplanos, de caráter universal. Possibilitou assim, a cada um nesse planeta, a facilidade de entrar em comunicação com o plano espiritual para obter advertências, ilustrações e consolações, fundamentais no processo de conscientização dos espíritos ao longo da jornada evolutiva.

Portanto, que cada um de nós procure seguir o Seu exemplo para que possamos evoluir o mais rápido possível e com menos sofrimento!

Veja mais nos itens 64 e 359 do livro O Novo Testamento dos Espíritas e no capítulo “Qual a significação do Verbo Modelo” no Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, ambos de Osvaldo Polidoro no site www.conhecerparatransformar.com.br