No dia 24 de outubro comemora-se o dia das Nações Unidas. É uma grande oportunidade de refletirmos sobre a importância dessa instituição e seus objetivos, como promover a paz, a segurança internacional e a cooperação entre os países, e também sobre seus propósitos existenciais: a prevenção de conflitos, o incentivo ao desenvolvimento social e econômico e a defesa dos direitos humanos.
A ONU foi criada após a 2ª grande guerra vislumbrando uma unidade global em um ambiente de paz e harmonia entre os povos. Seus fundadores e integrantes vislumbraram com o seu nascimento, evitar a repetição de atrocidades e garantir um futuro mais estável às próximas gerações, através de compromissos formalizados e assumidos por todos, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, que estabeleceu os padrões mínimos para a dignidade humana.
Mas como o mundo vem se comportando, de fato, no dia-a-dia? O que observamos é (1) a destruição gradativa e consistente da importância dos valores e das virtudes, o que torna cada vez mais distante a sonhada dignidade; (2) a deterioração das relações interpessoais, onde o respeito e a fraternidade definham como doentes desenganados e sem assistência; e (3) frequentes ações, reações e posturas dos que se posicionam ou pretendem se tornarem líderes ou mesmo “ influencers”, mas que acabam sendo maus exemplos, comprometendo qualquer possibilidade de reversão do status quo.
No livro Textos Divinos III, de Osvaldo Polidoro, no capitulo A quem tenha ouvidos de ouvir, encontramos que “o homem é derivação do Princípio, também chamado Deus ou Pai Divino, e tem deveres para o comportamento social, para com o Princípio, para consigo mesmo e para com o próximo”, seja um humilde cidadão, seja um representante de uma grande organização global como a ONU. Mas, como o Divino Mestre Jesus salientou “mais será exigido daquele que mais souber”, complementando “a cada um será dado segundo suas obras”.
Um trabalho que requer esforço, persistência e enorme resiliência
Todos nós, terráqueos terríveis, independente de cor, credo, língua, classe social ou localidade geográfica, sempre que nos deparamos com situações de tragédias coletivas, quer por abalos telúricos, quer por conflitos, quer por decisões tomadas individualmente e arbitrariamente por alguém que detenha o relativo poder temporal, lembramos com apreensão do apocalipse, sem nos darmos conta que somos nós mesmos que construímos as condições e situações que causam as maiores e mais frequentes tragédias.
Diz a escritura que “a semeadura é livre, mas a colheita, obrigatória”. Ou seja, tudo o que temos feito e os desequilíbrios que temos criado devem ser desfeitos e reequilibrados por nós mesmos, e organizações globais como a ONU devem ou deveriam existir para alertar para realidade dos fatos, históricos e presentes, em todas as dimensões da vida: social, econômica, política e, principalmente, espiritual. Muitos grandes vultos encarnaram para chamar nossa atenção sobre os riscos e como deveríamos encará-los. No século passado, Osvaldo Polidoro escreveu muito, enviando tudo aos líderes mundiais, fazendo o seu trabalho de informar e advertir. Pelo jeito, não houve muito eco daqueles com condições para ajudarem a consertar o mundo. Mas sempre é tempo de conhecer, refletir e fazer cada um a sua parte.
Fontes:
Textos Divinos III
https://conhecerparatransformar.com.br/wp-content/uploads/2024/03/Textos-Divinos-III.pdf
Apocalipse, O grande momento cíclico histórico, Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas,
https://conhecerparatransformar.com.br/wp-content/uploads/2023/11/EvangelhoEterno.pdf
Para evitar desilusões maiores, Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas
https://conhecerparatransformar.com.br/wp-content/uploads/2023/11/EvangelhoEterno.pdf
FiatLux
