No Dia da Filosofia, a busca pela maior compreensão do nosso papel

Será que algumas destas questões vieram a sua mente: “Do nada poderia surgir o Universo Infinito?” “Há vida em outras galáxias?”; “O Movimento nunca cessa?” “O homem pode ser realmente feliz, como?”

A UNESCO instituiu,  em 2005, o Dia Mundial da Filosofia na terceira quinta-feira do mês de novembro. A origem desta palavra vem da combinação de “Philos” (Amor) e “Sophia” (Sabedoria). Ela foi cunhada por Pitágoras no século V a.c.

Muitas questões atravessam os séculos, como a Existência e o objetivo de Tudo quanto existe. E também sobre o Universo que segue em Movimentos, Contrates, Ciclos, Ordens e Leis. Tales de Mileto (624–546 a.c.) matemático, astrônomo e filosofo buscou a substância primordial da vida. Porém, de modo disciplinado e lógico, no método conhecido como maiêutica, Sócrates vai as ruas da Grécia questionando cidadãos e a juventude. Platão (428- 347 a.c.) apresenta homens dentro de uma caverna escura, repleta de sombras a procurar luz ou sua lucidez Guiado pelo amor aos demais, renúncia e volta para buscar os demais.

Na busca da maior compreensão do nosso papel, do bem-estar, da harmonia social e da justiça atravessamos as eras com o pensamento crítico e novas questões. Como o homem atual define Deus e seu papel? Sendo o Todo Eterno e, Tudo Movimentando e Transformando, em que o homem atual progrediu?

Evoluímos através da sabedoria e do amor

“Há um mundo físico, um mundo intelectual, e um mundo divino. Somos da Mesma Essência do Universo que manifesta a mente. Através da inteligência acionamos recursos e desenvolvimento até a Unidade ou Perfeição. O mundo físico é o avesso do Espiritual e é ferramenta a ser usada, nada mais.” “Aprendemos a aplicar o Conhecimento, a Vontade e a Ação, nosso poder acional, sem reduzi-lo a escombros através de prejuízos, ou de uma mente negativa. Discernir sempre!”.

Osvaldo Polidoro sintetiza o progresso que envolve as vidas: “A evolução interior obriga a mais responsabilidade no uso de nós próprios e de tudo que venhamos a descobrir, eis que o sentido moral da vida se impõe, não apenas para efeito de equilíbrio na movimentação social entre irmãos, mas também para recomendar a bondade, a renúncia, o gosto de praticar o bem, acima de interesses quaisquer. Agir com Justiça é uma coisa, e agir com Amor é outra coisa. A rigorosa justiça reparte tudo com rigor, enquanto o amor dá de si tudo quanto pode, sem visar devoluções ou agradecimentos.”

A Verdade não se dá. Ou nós a encontramos em nós mesmos, ou nunca a encontramos. Do exterior podem vir informes doutrinários, mas somente no interior, ou em cada ser eles são transformados em elaboração e obras, em saberes e virtudes.”
“Os homens são semideuses, por serem filhos do Princípio Sagrado ou Deus, devendo comandar o Destino, não pensando jamais que o destino lhes seja imposto. Uma coisa é o Supremo Determinismo, a Ordem Divina, a Lei Geral e outra coisa o Destino, a trilha que pode sofrer alternativas, segundo a conduta de cada um. A Ordem Divina é igual para todos, enquanto o destino é específico, é móvel, diz respeito a conduta de cada um. No seio do Todo as partes movimentam e criam, para si mesmas, as mais variantes condições e situações, conforme sejam boas ou ruins as suas obras. Entre o chamado “Criador e a sua dita Criação” pairam a Lei Geral e a Justiça Geral, mas, a criatura é que tem, por natureza, o direito de acioná-las contra ou a favor de si, pelas obras que praticar. E, como o espirito ou criatura, deve vir a ser acima de Mundos, Formas e Transições, importa que vá aprendendo a comandar o seu Destino ou Carma.”

Fontes:
Bíblia dos Espíritas _ O. Polidoro
Textos Divinos III – O Sentido Moral da VIDA. _ O. Polidoro

 

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