Dons do Espírito Santo: cultivo mediúnico para desabrochar o Deus interno!

Há mais de dois mil anos Jesus escancarou os portais dos cenáculos secretos. Rasgou o véu e abriu a janela do mundo espiritual para todos os povos do planeta. No século XIX, numa nova tentativa,  o missionário Allan Kardec reestabeleceu o contato com o mundo espiritual e, de lá pra cá, não teve  mais como trancar essa passagem!

O rico e o pobre, o sábio como o ignorante, todos podem fazer uso desse elemento sagrado: as mediunidades. Por meio delas, se comunicam os espíritos. Graças a esse instrumento, Jesus produziu grandes maravilhas e prodígios e por intermédio dele poderemos chegar a fazer muito mais do que o próprio Cristo fez. Porque ele é Força, Poder e Virtude! Dele provém o conhecimento para encaminhar o homem no entendimento das leis regentes do Universo.  Esse intermediário é o Espírito Santo!

De acordo com a tradição cristã, o Dia do Espírito Santo ou Dia de Pentecostes é comemorado em todo o Brasil no dia 31 de maio. Lembramos que no Velho Testamento essa celebração ocorria 50 dias após a Páscoa para comemorar a colheita e o livramento do povo judeu da escravidão no Egito.

Mas afinal o que significa o termo Espírito Santo ainda tão mal compreendido pela humanidade?

Conforme explica Osvaldo Polidoro em sua obra, “Espírito Santo é uma virtude Divina que se manifesta nos filhos de Deus, como Dons Espirituais, mediunidades, carismas, dotações ou faculdades psíquicas, facilitando a comunicabilidade dos Anjos ou Espíritos. Em ambientes evangelizados, iluminados, pessoas dotadas de faculdades ou dons espirituais funcionarão servindo à Mensageria Divina, advertindo, ilustrando e consolando. É o mesmo que Ministério da Revelação, isto é, a comunicabilidade dos Espíritos, em variantes modalidades fenomênicas.”

Nas iniciações antigas, a Revelação ou Mensageria Divina sempre se chamou Ministério do Espírito Santo ou de Deus. Era a simples e normal comunicação dos anjos, espíritos ou almas. Esses contatos com o mundo espiritual aconteciam de portas fechadas, nos Cenáculos Iniciáticos, pois temiam que o povo, por falta de melhores conhecimentos, viesse a cultivá-la mal ou para fins criminosos.

Jesus advertiu para não blasfemar contra os dons mediúnicos

Lembramos que o mediunismo sempre existiu na Humanidade e nunca deixará de existir. Jesus deixou a advertência para ninguém blasfemar contra os dons mediúnicos. Na Idade Média, por causa da perseguição aos médiuns feita pela Igreja Romana, que eliminou a fonte de informes esclarecedores vindos do plano espiritual, o planeta mergulhou no materialismo e em imoralidades, obrigando a reposição das “coisas no lugar”.

Allan Kardec iniciou a restauração doutrinária que foi completada por Osvaldo Polidoro, no século XX, no Brasil. Dessa forma, retornou ao planeta, mais uma vez, a comunicabilidade entre encarnados e desencarnados para advertir, ilustrar e consolar os homens.

No livro Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, Polidoro salienta que “o Maravilhoso Intermediário é o resumo dos Dons do Espírito Santo, pois nunca foi terça parte de Deus, nem espírito comunicante, nem símbolo dos bons espíritos, mas sim carismas ou mediunidades, por onde Anjos ou Espíritos Mensageiros produzem maravilhas.”

O cultivo nobre dos dons educam o espírito em sua jornada evolutiva

Polidoro destaca que é “crime hediondo negar a importância educativa das Graças Mediúnicas, dos intercâmbios ente os Dois Planos da Vida”. Tão importante é o cultivo dessa virtude que na bíblia existem diversas citações que tratam sobre a promessa e generalização dos dons para toda a humanidade.

Destacamos os seguintes textos bíblicos: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, Ele vos lembrará tudo quanto vos tenho dito” João, 14, 26.

“Porque a um pelo Espírito Santo é dada a palavra de sabedoria, a outro de ciência, a outro a fé, a outro o dom de curar, a outro a produção de maravilhas, a outro a profecia, a outro o discernimento dos espíritos, a outro as línguas diversas, e a outro as interpretações”, I Ep. Coríntios, cap. 12.

No livro A Bíblia dos Espíritas, Polidoro menciona que foram feitas dezenove profecias relacionadas ao derrame do “Espírito Bom ou de Deus sobre toda a carne; isto é, afirma que a Humanidade inteira viria a constituir o Cenáculo Iniciático. Jesus foi o batizador ou derramador da Revelação sobre a carne.”

Para finalizar, o autor ressalta:  “Fora daquilo que a Lei de Deus Ordena, o Verbo Exemplar Exemplifica, e os Dons do Espírito Santo, ou Mediunidades, fornecem para haver a comunicação dos Anjos ou Espíritos Mensageiros, ninguém se autodivinizará!”

 

Saiba mais no livros Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas e A Bíblia dos Espíritas, de Osvaldo Polidoro, acessando o  portal www.conhecerparatransformar.com.br

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