Universo: origem e finalidade em Deus!

A beleza do universo sempre fascinou o homem!  Nossos ancestrais mais primitivos usaram a Lua, os planetas e as estrelas como guia para sistematizar a passagem do tempo. As culturas maia, chinesa, egípcia e babilônica foram capazes de elaborar complexos calendários baseados no movimento do Sol para implementar técnicas de plantio e de navegação o que garantiu o florescimento dessas civilizações.

No dia 8 de abril celebramos o Dia Mundial da Astronomia, ciência que investiga a estrutura do universo e dos corpos celestes por meio dos conhecimentos em física, matemática, química e biologia.

Podemos dizer que devemos muito a essa ciência, considerada a mais antiga do mundo! Ao buscar entender o Universo, a astronomia produz também conhecimentos básicos para a descoberta de tecnologias e serviços essenciais em nosso dia a dia como o GPS, wi-fi e celular. Além dos avanços científicos, o estudo mais profundo dessa ciência nos permite ainda refletir sobre a origem e finalidade de todo o universo existente.

Avanço da astronomia: do geocentrismo ao heliocentrismo

Na Antiguidade, alguns filósofos gregos contribuíram para o desenvolvimento da astronomia ao elaborarem modelos para explicar o formato da Terra e sua posição em relação ao Sol, como Tales de Mileto,  Pitágoras  e Aristóteles. Aristarco de Samos (310-230 a.C.), foi o primeiro filósofo a propor que a Terra se movia em torno do Sol, quase dois mil anos antes de Copérnico.

Inicialmente acreditava-se que o sol e os demais astros do sistema solar giravam ao redor da Terra, ideia que teve seu auge com a formulação do modelo geocentrista proposto pelo cientista grego Cláudio Ptolomeu, no século 100 da era cristã e que prevaleceu até o séc. XVI.

No século XVII, a partir de observações, o astrônomo e físico Galileu Galilei  propõe o modelo heliocentrista, que defende que os planetas giram em torno do sol, confirmando teoria proposta anteriormente pelo  cientista polonês Nicolau Copérnico e aprimorado posteriormente pelo brilhante astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler.

Cem anos mais tarde, a conquista desses conhecimentos possibilitou a Isaac Newton  elaborar a Lei da Gravitação Universal, contribuindo para o avanço da ciência e da tecnologia. Deixou um legado que permitiu ao homem a conquista do espaço dois séculos após a sua morte.

Estudo sobre o universo: qual o sentido da existência?

A astronomia nos permite ainda responder a grandes indagações existenciais: onde estamos, de onde viemos e para onde vamos. Afinal, qual o sentido da existência?

Desde a antiguidade, grandes iniciados vêm ensinando sobre a dimensão espiritual do universo.  Pelo contato com o mundo espiritual, esses mestres explicavam que planetas, galáxias e sistemas de galáxias têm origem em Deus, assim como tudo o que preenche o universo infinito, seja espírito ou matéria.

Tinham ciência que são nessas casas cósmicas ou planetas que os espíritos emanados de Deus vão enfrentando situações as mais diversas, fazendo escolhas e desabrochando as virtudes divinas que tem dentro de si.

Jesus, o Cristo Modelo de Comportamento repetiu os mesmos ensinamentos ao dizer “na casa de meu Pai há muitas moradas”.  Fazia referência à diversidade de planos espirituais que o planeta possui como também à multiplicidade de planetas e corpos celestes que preenchem o universo e que servem de morada para bilhões de centelhas emanadas de Deus em processo evolutivo.

Jesus comandou o adensamento de energias para a Terra existir

No evangelho de João, essa ideia também é retomada juntamente com a informação e que Jesus foi o nosso construtor planetário. “No princípio era o Verbo e todas as coisas foram feitas por Ele”, diz o apóstolo no capítulo 1. Refere-se a Jesus como o Verbo, ou seja, o autor da ação, aquele que faz. Lembramos que Jesus já era um espírito cristificado antes que a Terra existisse.

No século XIX, Allan Kardec resgata esses conhecimentos ao desdobrar o conceito de multiplicidade de mundos.

Para completar a obra de Kardec, ele mesmo agora como Osvaldo Polidoro retorna no século XX trazendo novas informações sobre os céus espirituais e também sobre as funções de Jesus. No Evangelho Eterno o autor informa: “como poderia ser emanado junto com o Mundo, que começa com a Luz Divina, por adensamento dela e dos demais elementos seguintes, Aquele que foi comandante das Legiões Espirituais, que agiram para haver o adensamento dos elementos, e posteriormente foram ativando leis e elementos como ainda ativam, no Planeta e na Humanidade? Não deveria ser de antes e com os méritos hierárquicos intrínsecos?”

Os setes céus espirituais: do máximo de trevas ao máximo de luz

Em sua obra de restauração e complementação do verdadeiro cristianismo, Polidoro ensina que “falar no Planeta sólido sem considerar a parte substancial, astral ou fluídica, é prova de muita inferioridade evolutiva. Porque a parte dita invisível é que comanda a visível, visto que esta é sua consequência. A parte substancial é maior. Isto é, partindo do centro do Planeta, dele muito se afasta ou prolonga, sob a forma de coroas superpostas, os chamados céus ou faixas celestiais.”

Portanto, cabe a cada um de nós buscar conhecer essa “astronomia espiritual”, composta por diferentes planos que vão desde faixas onde espíritos expiam sofrimentos até aquelas sublimes e maravilhosas. Para merecer céus vibracionais mais elevados, devemos procurar seguir o exemplo deixado por Jesus e viver, ao máximo os Dez Mandamentos, nas nossas ações diárias.

Nesse sentido, Polidoro ressalta:  “aquele que se não melhorar para dentro, diminuindo e abrilhantando as coroas, nunca poderá atingir os planos espirituais exteriores, os mais divinizados”. É pelas obras praticadas na encarnação que o espírito rumará para o céu ou faixa vibracional correspondente. Polidoro explica que ao desencarnar cada um apresenta a sua ficha de conduta. “E com ela, somente com ela, irá para o lugar nela indicado, seja para baixo ou para cima; e ninguém tirará jamais dos semideuses, o direito de serem juízes em causa própria, a regalia de serem os construtores de seus respectivos destinos, bons ou maus”.

Saiba mais nos capítulos Diagrama Celestial, Suprema Lembrança Crística e o Poder das Formas no livro Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas e nos Textos Divinos II e Textos Divinos III, de Osvaldo Polidoro.