Matemática: ciência para desvendar o micro e o macrocosmos!

Nos dias de hoje, a matemática ainda é colocada em caixinhas, quando, na realidade, ultrapassa fronteiras! O pensamento matemático é usado para compreender e desvendar quase tudo que existe!

Nesse sentido, desde 2019, é comemorado o Dia Internacional da Matemática. Em 14 de março, todos os países são convidados a refletir sobre o uso dessa ciência na compreensão e resolução de inúmeros problemas da vida real. A criação da data estabelecida pela UNESCO, no entanto, nos permite ir muito mais além!

Trata-se de uma oportunidade para mergulhar numa sinfonia de números, formas e conceitos que modelam a nossa realidade. A matemática se revela como uma linguagem universal que nos permite compreender as leis do universo e construir um presente e um futuro com melhores perspectivas.

Lembramos que desde os mais longínquos tempos, a humanidade tem utilizado conceitos matemáticos para resolver problemas práticos e teóricos, transcendendo culturas e fronteiras.

Entre os seus grandes expoentes, destacamos Pitágoras, Arquimedes, Euclides, Newton, Gauss, Riemann e Gödel. Cada um deles, deixou um legado precioso! Foram além da ciência aplicada às questões materiais!


Aplicação da matemática: do ábaco à inteligência artificial

A jornada da matemática remonta há milhares de anos e se inicia com a necessidade humana de quantificar e organizar o mundo. Encontramos evidências de seu uso nas civilizações egípcia, babilônica e grega. O ábaco, a pedra de Rosetta e os sistemas numéricos ancestrais demonstram a busca incessante por ferramentas que auxiliem na compreensão da realidade.

Com o passar dos séculos, a matemática se desenvolveu em diversas áreas, como a trigonometria, o cálculo e a estatística, tornando-se essencial para o desenvolvimento da física, química, astronomia, engenharia e diversas outras áreas do conhecimento.

Muito além da lógica e da razão, a matemática possui uma dimensão artística e simbólica que se manifesta na beleza das formas geométricas, na harmonia das proporções e na simetria presente na natureza. Inspira artistas, músicos e arquitetos, que utilizam seus princípios para criar obras de arte que emocionam e tocam a alma.


Para Pitágoras, o número é o princípio de todas as coisas

A associação entre matemática e espiritualidade traz à tona questões fundamentais sobre o propósito da existência.  Filósofos e pensadores buscaram encontrar uma conexão entre a ordem matemática do universo e a transcendência. Trata-se de uma ciência que nos aproxima do divino, revelando a beleza e a inteligência existente na criação.

Nas culturas antigas, a geometria sagrada e a numerologia, eram usadas como ferramentas para acessar e compreender dimensões intangíveis da existência.  O homem que ingressava nas iniciações e crescia na Ciência da Unidade, como explica Osvaldo Polidoro, na Bíblia dos Espíritas, “deixava de ser Egocentrista e Geocentrista. Tornava-se Universal, Cósmico, Sublime”.

O  iniciado e matemático Pitágoras fundou na Grécia antiga, uma escola que ensinava as relações entre os números e os princípios espirituais ou metafísicos. Para os pitagóricos, os números  eram entendidos como “entidades”  vivas e divinas, com significados simbólicos profundos.


Única causa determinante para todos os efeitos

 Considerado o Pai da Matemática, Pitágoras atribuiu ao número 1 o início do universo. Para ele, há apenas uma única causa determinante como chave de todos os efeitos, conhecidos ou por conhecer. Ensinava: “Do Um tudo parte, no Um tudo movimenta e no Um tudo atinge a finalidade.”

O famoso teorema de Pitágoras, que relaciona os comprimentos dos lados de um triângulo retângulo, foi interpretado como uma prova da ordem e harmonia presentes no universo.

Além disso, ao longo da história, a espiritualidade tem inspirado e motivado muitos cientistas em suas descobertas matemáticas. É o caso do matemático indiano Srinivasa Ramanujan que creditava suas descobertas extraordinárias à inspiração divina, alegando que seus teoremas e fórmulas lhe foram revelados em sonhos.

 

A jornada dos números

Na linguagem matemática, os números são imprescindíveis. Ao longo da história, ganharam um papel simbólico e místico. A numerologia, por exemplo, busca interpretar o significado dos números e sua influência na vida humana, identificando padrões e relações entre eles, mas sem um caráter determinístico.

Da mesma forma, a astrologia, quiromancia, tarô utilizam os números em suas análises. Importante destacar que nesses casos e na vida em geral, há constante atuação com o mundo espiritual por meio da Lei Fundamental da Revelação ou das Interrelações que nos inspira, informa, adverte, ilustra e consola.

Por intermédio do  mediunismo podemos entrar em contato com espíritos de diferentes níveis vibratórios. Sabemos da importância de a prática mediúnica ser realizada para a edificação do próximo, de forma gratuita, respeitando a moral dos Dez Mandamentos, como Jesus ensinou e praticou!

Aprendemos com Osvaldo Polidoro que ao longo das vidas, ao enfrentar circunstâncias diversas, vai o espírito se reconhecendo como um semideus e despertando para o conhecimento da “Ciência da Unidade”, que é o ápice de todo o saber humano.

Saiba mais no livro Nos Domínios Maravilhosos da Psicometria e nos capítulos “Síntese da Sabedoria Hinduísta” e “O Código Imortal”, do livro O Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, ambos de Osvaldo Polidoro; no livro Os Grandes Iniciados, de Edouard Schurée e na obra  O Fenômeno Humano, de Pierre Teillard Chardin.

📲 Artigo da Revista Superinteressante: https://banca.claro.com.br/#/content/?contentId=194789