Curtir a vida, com moderação e equilíbrio!

É tempo de carnaval! A maior festa popular brasileira leva milhares de pessoas às ruas, para extravasar, esquecerem os problemas e brincar nos trios e blocos.

Como abordamos num outro texto neste portal, rir é o melhor remédio! A alegria promove o bem-estar físico e mental e traz ainda inúmeros outros benefícios! Como tudo na vida, no entanto, é necessário ter equilíbrio e moderação!

Origem europeia do carnaval

Ao contrário do que se imagina, o carnaval do Brasil tem origem europeia. A comemoração data do início da colonização no Brasil, no século XVII, sendo uma herança das brincadeiras portuguesas, conhecidas como “entrudos” e das mascaradas italianas. Somente muitos anos mais tarde, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram, de forma definitiva, para o seu desenvolvimento e originalidade.

A realização do carnaval antes da quaresma segue um rito da Igreja Católica. Após a folia, período de restrição e jejum!

Quarenta dias de penitência e jejum

O Carnaval é uma festa tradicionalmente ligada ao catolicismo, uma vez que sua celebração antecede a quaresma. A palavra carnaval, aliás, é originária do latim, significa “retirar a carne”. Esse sentido está relacionado ao período de 40 dias de jejum, abstenção à carne e penitência que deve ser iniciado a partir da quarta-feira de cinzas se estendendo até a Páscoa.

Lembramos que a quaresma foi estabelecida pela Igreja Romana durante o I Concílio de Niceia, em 325 d.C., no qual foram instituídos credos, cânones e a figura da trindade para dar forma ao cristianismo primitivo, adulterando os verdadeiros ensinos do Cristo.

Dourado caminho do meio

É comum os foliões praticarem excessos durante o carnaval! Com permissão para extravagâncias, muitos ultrapassam limites!

Como não poderia deixar de ser, há consequências a serem enfrentadas depois da folia! A mais temida é ressaca moral, o sentimento de culpa por ter cometido algum ato danoso para si e para o próximo.

É legítimo o direito ao divertimento,  desde que saibamos respeitar nós e o próximo, nas dimensões física, emocional e espiritual!

Nesse sentido, lembramos de Crisna, no livro Bhagavad- Ghita, sobre o dourado caminho do meio: a virtude está no equilíbrio e na ponderação em toda a vida!

Osvaldo Polidoro ressalta que o espirito deve aprender a controlar fatores como  gula, sexo, dinheiro, orgulho e egoísmo. Se essas ferramentas forem  usadas negativamente irão retardar o processo evolutivo de cada um de nós. Dessa forma, as diversões exacerbadas se enquadram nesta categoria, sendo necessário muita sabedoria para usar tudo, com discernimento, em benefício de nossa própria evolução!

Objetivo máximo da existência

É fundamental lembrar do objetivo máximo da existência do espírito que é a reintegração no Princípio Sagrado! Consideramos que as três palavras que representam a realização do Ideal Divino são: Verdade, Amor e Virtude.

Com Inteligência, Sabedoria e vivendo de acordo com os Dez Mandamentos, cada espírito realizará em si mesmo a Verdade Conhecida, o Amor Praticado e a Virtude Acumulada. Ensina Polidoro: “esta realidade é fundamental: o verdadeiro sábio é aquele que sabe usar, com prudência, todos os recursos e todas as liberdades que Deus oferece”.

O autor também reforça que “quando cada um procurar usar bem de si mesmo, no Espaço e no Tempo, certo será que estará perto da União Divina Absoluta”.  

E acrescenta ainda: “ao espírito, depois de transformar automatismos inconscientes em instintos, e estes em inteligência, cumpre aplicar ou usar de si e de tudo com a devida prudência, para mais depressa atingir o Estado de Uno com o Princípio ou Deus.”

 

Links internos:

Rir é o melhor remédio: https://rb.gy/mmn3m2

 

Saiba mais: capítulos “Aviso Inicial”, do livro Textos Divinos I, “Espírito, perispírito, chacras, plexos e corpo”, do Textos Divinos II e  “Facílimo de enteder”, Textos Dvinos IV, de Osvaldo Polidoro.